Cirurgia para mama caída: Quando a mastopexia é indicada

A mastopexia é indicada quando há flacidez e queda das mamas, mesmo que o volume ainda seja satisfatório. A cirurgia reposiciona e remodela as mamas, devolvendo firmeza e simetria.
A queda das mamas é um processo natural que pode acontecer ao longo dos anos devido à gravidade, alterações hormonais, envelhecimento, perda de peso ou após gestações e amamentação. Em muitos casos, mesmo com volume suficiente, o tecido mamário perde sustentação, a pele se torna flácida e a aréola se desloca para uma posição mais baixa, causando desconforto estético e emocional. A mastopexia — também conhecida como lifting mamário — é a cirurgia indicada para corrigir esse problema.
A mastopexia não tem como foco aumentar ou diminuir o volume da mama, mas sim reposicioná-la, remodelando o tecido e retirando o excesso de pele. O objetivo é devolver a firmeza e melhorar a forma, elevando o complexo aréolo-mamilar e garantindo um resultado mais simétrico e proporcional. Em alguns casos, quando há pouco volume mamário ou quando a paciente deseja mais projeção, o lifting pode ser combinado com a colocação de prótese de silicone.
Essa é uma das cirurgias com maior impacto na autoestima feminina, pois corrige alterações que afetam o uso de roupas, o bem-estar íntimo e a percepção do próprio corpo. A indicação é feita com base no grau de ptose (queda), na quantidade de pele excedente e na qualidade do tecido mamário. Em São Paulo, a mastopexia é um dos procedimentos mais procurados por pacientes que passaram por gestação, emagrecimento ou envelhecimento natural.
A seguir, você vai entender quando a mastopexia é indicada, como identificar os sinais da queda mamária, quais fatores interferem na escolha da técnica, como é a recuperação e o que considerar ao escolher um cirurgião plástico para esse procedimento.
Quando a mastopexia é indicada para corrigir a queda das mamas?
A mastopexia é indicada quando há queda visível das mamas, com deslocamento da aréola para abaixo do sulco mamário e perda da firmeza natural da pele. Essa condição é chamada de ptose mamária, e seu grau pode variar de leve a severo.
Mesmo com volume adequado, a mama pode aparentar estar “vazia” ou muito baixa, principalmente após a amamentação ou emagrecimento significativo. A aréola também pode parecer aumentada ou desalinhada, e a paciente muitas vezes relata que as mamas não se encaixam mais bem no sutiã ou ficam escondidas na parte inferior do tórax. Esses sinais indicam que a pele perdeu elasticidade e que o tecido precisa ser reposicionado.
A mastopexia remove o excesso de pele, remodela o tecido mamário e reposiciona a aréola no centro da mama, conferindo um aspecto mais jovem e erguido. A indicação não depende da idade, mas sim da anatomia atual da mama e da expectativa da paciente. Mesmo mulheres jovens podem apresentar ptose precoce, especialmente após gestações.
Sinais que indicam necessidade de mastopexia para mamas caídas:
- Aréolas abaixo do sulco mamário;
- Mamas flácidas e com aspecto “murcho”;
- Perda da firmeza e projeção;
- Desconforto com sutiãs e roupas justas;
- Dificuldade de posicionar as mamas sem sustentação.
Esses sinais devem ser avaliados pelo cirurgião, que classificará o grau de ptose e indicará a melhor abordagem cirúrgica.
Mastopexia com ou sem prótese para mamas caídas?
A mastopexia pode ser feita com ou sem prótese, e a escolha depende da quantidade de tecido mamário, da flacidez da pele e do desejo de volume final da paciente.
Quando a paciente tem bom volume mamário, mas queda acentuada, a mastopexia sem prótese pode ser suficiente. Nesses casos, o próprio tecido da mama é remodelado e reposicionado, sem necessidade de implante. O resultado é natural e proporcional ao corpo, com menos peso adicional e manutenção do toque natural.
Já quando há perda de volume, especialmente no polo superior da mama (parte de cima), a prótese pode ser associada para devolver a projeção e o preenchimento. Isso é comum após gestações ou grandes emagrecimentos. O cirurgião ajudará a definir o tamanho ideal do implante, levando em conta a qualidade da pele, o formato do tórax e o equilíbrio estético.
A mastopexia também corrige assimetria entre mamas caídas?
Sim. A mastopexia pode ser usada para corrigir assimetrias no posicionamento, formato e tamanho das mamas, melhorando a simetria estética.
É comum que uma mama tenha queda mais acentuada que a outra, com aréolas em alturas diferentes ou volumes assimétricos. Durante a mastopexia, o cirurgião ajusta cada lado individualmente, removendo pele em proporções diferentes, reposicionando os tecidos e, se necessário, reduzindo ou compensando o volume com implantes de tamanhos distintos.
A meta não é alcançar perfeição milimétrica, pois assimetrias leves são naturais no corpo humano. No entanto, a cirurgia proporciona harmonia visual, melhora o caimento das roupas e devolve equilíbrio ao contorno torácico. Em casos mais complexos, a mastopexia pode ser combinada com técnicas de mamoplastia redutora em um lado e lifting no outro.
Essa abordagem personalizada exige experiência e planejamento detalhado por parte do cirurgião. O resultado final deve respeitar o biotipo da paciente, buscando simetria, leveza e um formato que valorize o conjunto corporal.
Como é a recuperação da mastopexia para mamas caídas?
A recuperação da mastopexia é tranquila na maioria dos casos, desde que a paciente siga corretamente as orientações médicas e respeite o tempo de repouso.
Nos primeiros dias, pode haver inchaço, leve desconforto e sensibilidade nas mamas. O uso do sutiã cirúrgico é essencial para manter o contorno e proteger as cicatrizes. Evitar levantar os braços, carregar peso ou dormir de lado é recomendado nas primeiras semanas. A paciente geralmente retoma atividades leves em 7 a 10 dias e, após 30 dias, pode retornar à rotina com mais liberdade.
As cicatrizes variam conforme a técnica utilizada (periareolar, vertical ou em T invertido), mas tendem a ficar discretas ao longo dos meses. Cuidados como evitar sol, manter a hidratação da pele e usar pomadas ou fitas de silicone ajudam na boa cicatrização.
Cuidados no pós-operatório da mastopexia
- Usar sutiã cirúrgico por 30 a 45 dias;
- Evitar esforço físico nas primeiras 3 semanas;
- Dormir de barriga para cima;
- Seguir todas as orientações sobre curativos e higiene;
- Retornar às consultas de revisão para acompanhamento da cicatrização.
O resultado começa a ser visível após o 1º mês, com refinamento contínuo até o 6º mês ou mais, dependendo da cicatrização de cada paciente.
Conclusão
A mastopexia é a cirurgia indicada para mulheres que desejam corrigir a queda das mamas, recuperar firmeza e obter um contorno mais elevado e jovem. Com ou sem prótese, o procedimento proporciona melhorias estéticas e emocionais importantes. Em São Paulo, cirurgiões especializados como o Dr. Igor Tobias realizam uma avaliação personalizada e orientam sobre a melhor técnica para cada caso, sempre com foco na segurança, na naturalidade e na satisfação da paciente.
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